terça-feira, 13 de outubro de 2009

2º CONGRESSO DE MISSÃO

Você é o meu convidado especial para

2º CONGRESSO DE MISSÃO

Que acontecerá nos dias 27, 28 e 29 de Novembro 2009
Na igreja
Igreja Assembléia de Deus - Catedral da Família


No dia 28 de 08:30 as 17:00h, haverá um Seminário tremendo sobre missão, você não pode perder, com os Seguintes palestrantes.












RODOLMÁRIO ALMEIDA. Consultor de Empresas, Ministra Palestras, Seminários e Workshops. Ministração Tema: Seminário Planejamento, Organização e Administração em Missão.
















Pr. Josenil Santos, Diretor da Agencia Missionára CEIFA, Trabalha com sustento e envio de missionários. Presidente da Igreja Assembléia de Deus em Cocal. Ministração Tema: Experiencias na Missão, Ação Social em Missão.











Pr. Ronaldo Dultra, Pres. da Ass. de Deus em Porto de Cariacica, larga Experiencia em Missão. Ministração Tema: A Revelação de Deus em Missão.

















Pr. MAURO DE OLIVEIRA, PREGADOR DE CAMBURIU










Missionário Jair de Oliveira, Pres. da Igreja Cristo Verdade que Liberta. Experiencia em Missão, Radio e Televisão.Ministração Tema; Milagres na Ação Missionária.

Deus vai derramar uma chuva de unção, um avivamento missionário é o nosso obgetivo.




Varios cantores, conjuntos e Igrejas estarão conosco neste evento, venha você tambem participar ....





JORGE BINAH

NO FINAL DO SEMINÁRIO COFERIREMOS CERTIFICADO PRELETOR DAS NOITES

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Pastoreando em tempos de crise


Pastoreando em tempos de crise




Não é fácil pastorear em tempos de crise. Mas, qual pastor conseguiu o feito de pastorear em tempos sem crise? O pastoreio de Jesus, por exemplo, foi realizado em meio às mais diversas crises. Fizeram de tudo para destruí-lo, até que conseguiram matá-lo (sem, contudo, vencê-lo).

Moisés, por sua vez, exerceu sua liderança em meio à murmuração irritante de um povo que não se contentava com nada, e ainda se encantava com o que não vinha de Deus. E Daniel? Sua proeza ministerial mais fácil foi enfrentar os leões famintos em sua própria cova. A proeza difícil, essa sim, foi sobreviver aos invejosos que fizeram de tudo para que ele fosse não apenas afastado de seu cargo, mas morto publicamente. Isso é que é pastorear em tempo de crise.

Quer crise maior que a do pastor Oséias, que descobre que sua própria esposa estava fazendo programas sexuais com todo tipo de homens na cidade, enquanto ele se ocupava com a liderança de seu rebanho? Como pastorear em meio a esse tipo de crise?

Por onde passo encontro pastores em crise, boa parte deles querendo deixar suas igrejas. E muitos já o fizeram, pois não suportaram a pressão. Este ano um pastor conhecido meu se matou em meio a uma profunda crise de depressão. Terminou sua vida muito diferente daquele mesmo homem que encontrei há alguns anos, em um Congresso Internacional na África, numa reunião de evangelistas mundiais. Tirou a vida, tentando encerrar a dor da alma. Meu Deus! Que crise!

Eu, pessoalmente, entendo que a crise maior pela qual passa um pastor atualmente é a crise vocacional. Já houve tempos em que a vocação era uma certeza incontestável. Todos sabiam quem de fato era pastor. Entretanto, essa certeza hoje não mais existe. Há uma multidão se dizendo pastores, ainda que a maioria não o seja. Esbarrando nos verdadeiros pastores (sempre a minoria: veja a História), há pastores para todos os gostos: pastores jovens e inconvenientemente abusados (para parecerem moderninhos); pastores velhos e irrelevantes, sempre defendendo o passado; pastores tradicionais e anacrônicos, defensores ferrenhos do ritualismo pelo ritualismo; pastores liberais e permissivos, que transformam suas igrejas em becos escuros do mundo; pastores eletrônicos que pregam a si mesmos, utilizando-se de uma mensagem aparentemente evangélica; pastores mercantilistas, que negociam o rebanho como quem compra e vende ações na Bolsa. Há até pastores sem igreja: o cúmulo do pastoreio.

As conseqüências éticas de tudo isso surgiram nas últimas décadas. Os escândalos proliferaram na mesma proporção que brotavam do chão (e não do céu) os pastores de si mesmos. Não são poucas as agências financeiras que negam emprestar dinheiro a pastores, pois o rombo do calote tem sido grande. Ser um fiel pastor nesse meio é viver uma intensa crise: a crise de Jeremias no meio dos falsos pastores (Jr. 23:1-2), a crise de Paulo em meio ao perigo dos “falsos irmãos” (2 Co. 11:26), a crise de Moisés, ao descer do Sinai e encontrar os adoradores do Senhor envolvidos em orgias, idolatria e bebedeira (Ex. 32:6).

E o que dizer da crise dos filhos pastorais fora da igreja? A crise da esposa de pastor amargurada com o rebanho? A crise do não reconhecimento da fidelidade pessoal, enquanto o ímpio, que se autoproclama “pastor”, é alçado à categoria de homem honrado do ano?

Como pastorear em tempos de tanta crise? Primeiramente, é preciso ter consciência da vocação. Foi Deus quem o chamou e Ele é quem o sustentará diante das perseguições, calúnias, desprezos. Mire-se no exemplo dos profetas e dos apóstolos. Todos esperavam nada dos homens e aguardavam com bela expectativa “o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fil. 3:14).

Em segundo lugar, mantenha-se saudável. Concentre-se não apenas em sua saúde espiritual, mas também na saúde física, mental e emocional. Um bom pastor em tempos de crise precisa ser equilibrado emocionalmente para tomar decisões corretas. Precisa ser saudável fisicamente para conseguir realizar todas as tarefas (que não são poucas), precisa ainda ser ajustado mentalmente para transmitir com equidade a Palavra de Deus.

Para pastorear em tempos de crise é preciso ainda ter amigos. Observe os amigos que Deus lhe tem dado. Dentre eles deve haver uns dois ou três grandes amigos, com os quais você pode compartilhar a sua própria vida. Estes são os seus amigos de oração, que vão ouvi-lo atentamente, tomando um bom café num fim de tarde, e ainda serão capazes de gargalhar da vida.

É preciso fazer assim para sobreviver às crises. Sobrevive a elas, o pastor que não perde de vista a autenticidade de sua vocação, nem o cuidado com sua saúde, tampouco a bênção de compartilhar a vida com os verdadeiros amigos, e por eles ser socorrido.


Que seja assim. Amém!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Organização: perda ou ganho de tempo?



Publicado em 05.04.2007


Sinônimos são definidos como “palavras que têm a mesma ou quase a mesma significação que outra”. Ao procurar o sinônimo da palavra organização ou organizar você certamente não encontrará a expressão “economia de tempo” mas sim ordenar, arranjar, dispor. Porém, na prática do dia-a-dia, ao pensar em organização devemos pensar justamente nisso, em economia de tempo.


O contrário de economia é desperdício. Pense por uns minutos na sua rotina. Não seria justamente isso que ocorre com você quando “gasta tempo” procurando algo que não se lembra onde colocou? Você já perdeu tempo em filas para pagamento de contas atrasadas? Papéis com endereços e telefones já desapareceram da sua escrivaninha? Você já se atrasou para compromissos porque não conseguiu juntar todos os papéis que precisava para participar?


Que tipo de sentimentos estão envolvidos em situações desse tipo? Frustração? Insatisfação? Desânimo? Irritação? Stress? Dificilmente conseguimos escapar de um sentimento negativo frente a um ambiente desorganizado. Não há como negar. A desorganização nos faz perder um tempo (e até dinheiro) que poderia estar sendo utilizado de forma mais interessante.


A necessidade da organização


Seja na sua casa, na sua mesa de trabalho, na igreja ou em qualquer outro lugar onde você passa seus dias, a falta de organização e as situações decorrentes da sua ausência certamente impactarão a qualidade e a quantidade do seu tempo livre. Por todo o exposto, você certamente concorda que a economia de tempo, aliada aos sentimentos positivos que a acompanham, é um motivo e tanto para você começar a pensar em maneiras de se organizar melhor, em todos os ambientes por onde circula no seu dia-a-dia.


Ao pensar um pouco mais sobre o contexto de nosso trabalho ou ministério podemos dizer que a organização está para o funcionamento de um escritório, ministério ou igreja como o esqueleto está para o corpo. Assim como as atividades desempenhadas pelo corpo são sustentadas e estruturadas sobre o esqueleto, também as mais diversas atividades envolvidas no funcionamento de um determinado lugar dependem de organização para o seu bom funcionamento. A ausência de organização prejudica, complica, atrasa e muitas vezes impede que atividades importantes ocorram. Não importa qual seja a sua justificativa para não se organizar, a ausência de organização sempre causará danos. Entenda isso.


Causa e efeito


Um outro aspecto que pode lhe ajudar a começar a se organizar é entender qual é a causa da desorganização. Uma maneira simples é usar a famosa técnica da “árvore dos porquês” ou “árvore de causas”. Para utilizar esta metodologia responda a pergunta “por que...?” a partir da conseqüência da desorganização. A cada resposta obtida repita a pergunta, seqüencialmente, até que não seja mais possível ou não se consiga mais responder o porquê da última causa constante da cadeia.


Vejamos um exemplo: Por que perdi o papel com a ata da reunião? Porque cheguei em casa e coloquei sobre a escrivaninha, junto com outros papéis. Por que colocou sobre a escrivaninha? Porque não tem um lugar específico onde guardar. Por que não tem um lugar para guardar? Porque preciso comprar pastas para guardar documentos. Por que não comprou as pastas? Porque não lembrei de ir na papelaria. Por que não lembrou? Porque não tenho anotado o que tenho que fazer. Por que não tem anotado? Porque sou indisciplinada.


Esta metodologia deixa claro que a causa é a indisciplina e a perda da ata é o efeito desta causa. Assim, para tentar solucionar o efeito trabalhe diretamente na causa. Em grande parte dos casos, a causa vai ser a procrastinação, ou a preguiça, ou o desânimo ou ainda a falta de espaço. O certo é que as situações constrangedoras são somente a “ponta do iceberg”. Se você não trabalhar as causas, dificilmente chegará em um ponto satisfatório de organização.


Faça economia


Comecei este artigo mostrando que o ato de organizar a sua vida gera uma economia do tempo. A princípio, porém, você pode ter a impressão de estar gastando minutos preciosos colocando cada coisa no seu lugar e destinando um lugar para cada coisa. Mas, a quantidade de tempo que vai sobrar posteriormente resultará também em qualidade de tempo. Por isso, comece já a pensar como você vai gastar o seu tempo livre.


Além deste aspecto, que está diretamente relacionado a uma vida com mais qualidade, mais eficiência e menor nível de stress, gostaria de lembrá-lo que você também fará economia de dinheiro. Isto porque muitas situações de desorganização estão relacionadas com atrasos em pagamentos e extravio de boletos, ou seja, desorganização financeira.